Minas Gerais abriu 2021 com saldo positivo na geração de empregos. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram gerados, no primeiro mês deste ano, 25.617 postos de trabalho formais.
O desempenho do estado é resultado da admissão de 157.060 trabalhadores e do desligamento de 131.429. Os números superaram tanto o mês anterior (dezembro/2020 - fechamento de 5.337 vagas de emprego), quanto o próprio mês de janeiro do ano passado. Na época, antes mesmo da pandemia, o saldo era de 4.967 novos postos de trabalho formais.
Por região, Minas Gerais registrou o quarto maior saldo de empregos, atrás apenas de São Paulo (75.203 postos formais), Santa Catarina (32.077) e Rio Grande do Sul (27.168). No estado, a indústria teve a maior geração de vagas de empregos (10.509), seguida por serviços (7.911), construção civil (6.117), comércio (1.063) e agropecuária (17).
“Espera-se que, com o avanço da vacinação contra a covid-19, o estado possa continuar registrando os melhores saldos de emprego”, observa a a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Siqueira Carvalho.
Apoio
Para ajudar na preservação do emprego formal em Minas neste período de pandemia, de abril a dezembro de 2020 foram fechados, no estado, 1.878.144 acordos no Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda do governo federal. À frente de Minas ficaram apenas São Paulo (6.447.615) e o Rio de Janeiro (2.123.772).
A adesão das empresas ao Programa propiciou aos trabalhadores que tiveram redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho ter acesso ao Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEM).
Mín. 20° Máx. 23°