Com a adoção da onda roxa do Plano Minas Consciente em todas as regiões do estado, como forma de conter a propagação da covid-19, as pessoas devem permanecer em casa. O isolamento social pode acarretar em aumento do uso da energia elétrica. Por isso, a Cemig destaca uma série de medidas para que a conta de luz não aumente significativamente e comprometa o orçamento das pessoas.
A recomendação das autoridades é sair de casa apenas em situações de extrema necessidade; além disso, muitas empresas continuam no sistema de teletrabalho para preservar a saúde de seus trabalhadores. Dessa forma, as famílias precisam ficar atentas ao consumo de energia de computadores e periféricos. Ao se ausentar por curto período de tempo, o monitor deve ser desligado. Outros componentes, como impressoras e caixas de som, também devem ficar desativados quando o computador não estiver sendo utilizado.
De acordo com o engenheiro de eficiência energética da Cemig, Welhiton Silva, o consumo de energia depende de duas variáveis: da potência do equipamento, medida em watts, e do tempo de utilização. “Podemos economizar energia reduzindo a potência de equipamentos. É possível fazer isso por substituição, adotando lâmpadas fluorescentes ou LED; por regulagem, como é o caso do chuveiro e do ar-condicionado; ou pelo tempo de utilização dos aparelhos, como ferro elétrico, da lavadora de roupas e também do próprio chuveiro”, explica.
Segundo o engenheiro da Cemig, o chuveiro consome muita energia, sendo responsável por uma grande parcela da fatura. Então, sempre que possível as pessoas devem diminuir a potência do equipamento, trocando a chave para a posição “Verão”, reduzindo o consumo e, ainda assim, mantendo uma temperatura agradável da água do banho.
“Como estamos em um período de temperatura amena em Minas Gerais, o simples fato de deixarmos o chuveiro na posição ‘Verão’ significa reduzir a potência do aparelho em cerca de 30%. Mas não adianta reduzir a potência e aumentar o tempo de banho”, alerta Silva.
Desperdício de energia
A eletricidade gasta por aparelhos eletrônicos em stand-by (modo de espera) pode representar até 15% do consumo de alguns equipamentos. Ao desligar a TV, é importante desligar também os demais equipamentos que estão conectados ao aparelho. Os televisores mais antigos consomem mais que os novos e, no modo de espera, os receptores de TV por assinatura são os maiores vilões do desperdício.
Para economizar, é necessário que o consumidor retire o equipamento da tomada. “Se eu mantiver uma TV de 40”, com 110 watts de potência, ligada desnecessariamente apenas uma hora por dia, todos dias, esse desperdício me custará cerca de R$ 3 a 5 na conta. Se somarmos todos os desperdícios, quantos reais não estamos gastando sem necessidade? A mudança de hábito é a melhor maneira de se evitar o consumo desnecessário”, exemplifica o engenheiro.
Confira a deliberação 130 do Comitê Extraordinário Covid-19 sobre criação da onda roxa no estado neste link.
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